Aprenda quais são um dos principais cuidados que você pode ter com sua armação em relação à COVID-19: a desinfecção com luz UV-C.
Em 2020, uma pandemia assolou o mundo. Passando mais de 9 meses desde o início do isolamento social e os protocolos de saúde a serem seguidos, ainda há muitas pessoas se infectando pela nova doença.
Para evitar que isso ocorra, é essencial seguir as medidas de segurança, principalmente na questão de higienização, uma vez que, segundo estudos, a COVID-19 pode sobreviver por até 2 horas no ar e 3 dias em uma superfície.
Lavar bem as mãos, usar máscaras e manter um distanciamento social são fundamentais para evitar a infecção, mas além disso, quem usa óculos precisa tomar um pouco mais de precaução.
Uma das primeiras coisas que precisamos fazer é ajustar bem os óculos em cima da máscara, para que ele não fique escorregando toda hora ou embaçando, pois isso faz com que tenhamos uma reação automática de ajustar e isso pode acabar prejudicando a saúde, caso a mão esteja infectada com a doença.
Entretanto, além disso, há algumas medidas adicionais que podem e devem ser seguidas por usuários desses acessórios, sejam eles de grau ou de sol, e um deles é a limpeza da armação e das lentes.
Por mais que as pessoas estejam seguindo todos os protocolos de segurança, quando usamos óculos, eles vão por cima das máscaras, o que os deixam expostos ao vírus. Assim, caso fique perto de uma pessoa que esteja sem máscara e ela esteja contaminada, as gotículas da sua saliva, bem pequenas e imperceptíveis, pode grudar na superfície das suas lentes.
Com isso, caso não as higienize direito quando chegar em casa, pode acabar se contaminando com a doença ou até mesmo contaminar um familiar ou amigo.
Além dos métodos comuns de higienização, como água e sabão, algumas empresas desenvolveram outras ótimas soluções, como a Startup paulista BioLambda, que trouxe uma solução inovadora: a desinfecção com luz UV-C.
Quem é a BioLambda?
Para entender melhor essa pesquisa, é essencial saber que a startup BioLambda já desenvolveu, ao longo dos anos, diversos equipamentos com ação germicida, de desinfecção com luz UV-C, para a indústria farmacêutica, alimentícia, dentre outras.
Agora, com o surgimento da COVID-19, com o apoio do programa FAPESP Pesquisas Inovativas em Pequenas Empresas, do estado do Piauí e Pernambuco, desenvolveu uma linha desses equipamentos voltados para a desinfecção de máscaras, superfícies como lentes, ar, dentre outros.
Mas qual é a eficácia e como funciona os equipamentos de desinfecção com luz UV-C?
Para comprovar a eficácia desses equipamentos, os testes foram feitos em laboratórios de biossegurança nível 3, o que mostrou que até o equipamento com menor capacidade conseguiu eliminar em até 99,9% da carga viral do novo coronavírus.
Para que isso aconteça, eles são baseados em dois principais parâmetros: a potência óptica pela área incidida, também conhecida como irradiância e o tempo de exposição com essa potência, o que acaba resultando na dose de UV.
Além disso, o comprimento da onda aplicada pela empresa é de 254 nanômetros, o que acaba garantindo muito mais eficácia microbicida, seja para parasitas e bactérias ou para vírus de RNA e DNA, como o da nova doença, o SARS-CoV-2.
No entanto, é importante salientar que a alta exposição às luzes UVs pode causar alguns danos, tanto na visão quanto na pele, podendo desenvolver doenças como glaucomas, cataratas e até câncer. Por isso, é essencial que esse processo não seja feito diretamente nos olhos ou na pele. Realize somente nas armações e lentes, máscaras de proteção, ambiente e ar.
Equipe OS Kobayashi
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