A meditação está intimamente ligada ao nosso cérebro. Não à toa, essa prática nos ajuda a tratar diversas dores, doenças e problemas, como enxaqueca, depressão e estresse. Contudo, ainda há um grande debate entre os pesquisadores para encontrar onde essa técnica milenar de relaxamento encontra os caminhos da neurociência.
Segundo pesquisadores que se submeteram a esses estudos nas últimas décadas, descobriram que ficar zen provoca alguns efeitos na massa cinzenta do nosso cérebro e diversas áreas do mesmo são estimuladas pelo efeito da meditação.
No post de hoje da OS Kobayashi, falaremos um pouco mais sobre essa junção e te faremos entender por que essa prática está ajudando tanto na nossa saúde física quanto mental e emocional. Continue lendo o post de hoje e confira!
O que é a massa cinzenta do cérebro?
Como citado acima, a neurociência e meditação estão intimamente ligadas pelo nosso cérebro, onde provoca alguns efeitos na massa cinzenta dele, mas você sabe o que isso significa? Para aprofundarmos nesse assunto, primeiro, é muito importante entender suas funções.
Composta de corpos celulares de neurônios, a substância cinzenta, como também é chamada, é responsável por interpretar os impulsos nervosos das regiões do corpo até o encéfalo e coordenar atividades musculares e reflexos. Ela inclui regiões do cérebro envolvidas no controle muscular, memória, emoções, falas e percepções sensoriais (como a visão e a audição).
Com isso, é por meio da provocação de efeitos na massa cinzenta do nosso cérebro que conseguimos organizar nossos pensamentos e emoções enquanto estamos realizando a meditação, no entanto, como isso realmente funciona?
Como funciona os efeitos da meditação na massa cinzenta do cérebro?
Para explicar melhor sobre os efeitos que essa técnica milenar pode causar ao nosso cérebro, é importante entender como os pesquisadores chegaram a essa conclusão.
Certa vez, existia um biólogo que, em uma viagem à Índia, teve contato com os ensinamentos de monges tibetanos, decidiu se mudar para lá após concluir e seu P.H.D. Na década de 2000, pesquisadores liderados pelo neurocientista Richard Davidson, convidaram-no para um estudo que monitoraria o que acontecia no cérebro dele enquanto meditava. Assim, colocaram 256 sensores que ajudaram a medir sua atividade neural, com um aparelho de ressonância magnética.
Com isso, conseguiram constatar, comparando a outras pessoas que não tinha tanta experiência quanto o monge, que durante as 3 horas de meditação de compaixão, o cérebro do monge produziu uma quantidade anormal de ondas gamas, que são produzidas quando os neurônios trabalham juntos. Sendo um recorde, pois nunca havia produzido uma quantidade tão grande, os pesquisadores determinaram que essas ondas estavam intimamente ligadas a atenção, aprendizado, percepção da nossa consciência e memória.
Além disso, também puderam identificar outra fonte de atividade muito grande no cérebro dele, que permitia ter uma condição que poucas pessoas encontravam: ele era mais feliz do que a maioria, o que lhe deu o título de homem mais feliz do mundo.
Mas como essas ondas e atividades cerebrais ligam a neurociência e meditação?
Para colar em prática o que a pesquisa de Richard Davidson constatou, outra pesquisadora, conhecida Gaëlle Desbordes, em parceria com outros cientistas, convidaram voluntários para meditar por 8 semanas, em busca de entender se eles se tornariam pessoas melhores depois desse experimento.
Depois da pesquisa, ela constatou, de forma totalmente isenta, que a turma da meditação começou a se comportar melhor, em comparação aos que não meditaram, o que comprovou que a neurociência e a meditação não só estão intimamente ligadas, mas também essa técnica pode causar muitos efeitos no nosso cérebro, que atingem a nossa memória, sentimentos e até nosso físico.
Equipe OS Kobayashi
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